O mistério da Irmã Alma

Publicado por em 13 ago 25. Folclore, Textos
Tempo estimado para leitura: 2 minutos

São Roque da Mata, um pacato vilarejo encravado entre as serras e cercado por densas matas, vive dias de medo e incerteza. Nas últimas semanas, moradores têm relatado ataques violentos durante a noite. Animais de criação foram encontrados mortos, com marcas de queimaduras e ferimentos estranhos, que não lembram mordidas de nenhum animal conhecido ou mesmoccortes de facas.

Dona Celina, moradora antiga e viúva do senhor Amaro, contou à reportagem que ouviu, na madrugada passada, um barulho ensurdecedor vindo do pasto. “Era como o trote de um cavalo, mas o som vinha acompanhado de gritos… gritos de mulher. Quando fui olhar, vi um clarão e o cheiro de fumaça”, relatou, visivelmente abalada.

As autoridades locais evitam comentar o caso, mas um morador que preferiu não se identificar disse ter visto alguém carregando uma tocha montado em um cavalo muito alto. “Aquilo não era gente. Seja lá o que for, não quer ser encontrado”, afirmou.

Enquanto a população se organiza para vigiar os arredores, cresce o murmúrio sobre supostas aparições de uma mula-sem-cabeça. Uma estranha freira, vista nos arredores do cemitério e conversando com desconhecidos, também passou a ser alvo de boatos — alguns dizem que ela pode estar ligada aos acontecimentos, outros afirmam que ela é a única capaz de pôr fim a eles.

Por enquanto, o vilarejo segue em alerta, temendo a próxima noite e sem maiores explicações.


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