Klaus – e a minha percepção da Divina Providência

Publicado por em 16 nov 19. Dicas, Prosas e Contos, Resenhas
Tempo estimado para leitura: 5 minutos

A primeira animação da Netflix sobre o Natal encheu meu coração de esperança na humanidade, na sociedade e me ajudou a entender melhor minha própria fé. E ainda tem link para assistir de graça.

Ontem, dia 15 de novembro, feriado, começamos a assistir uma animação recém lançada pela Netflix: Klaus. Minhas filhas escolheram e começamos a assistir sem muitas expectativas.

Mais cedo eu havia recebido um daqueles e-mails da Netflix sugerindo exatamente esse filme e, na verdade, não havia me empolgado com a descrição. Achei que elas gostariam e que seria bacana pela temática de Natal.

Entretanto, me surpreendi demais com o filme. Além da boa qualidade da animação, a história bem escrita e a costumeira “magia de Natal”, o filme tem um elemento que realmente me interessou: A Divina Providência. Calma, calma… já vou explicar.

Eu sou católico e um dos pilares da fé católica consiste em acreditar que Deus não deseja o mal, mas apesar disso, permite que ele exista. E, mais do que isso, Ele se utiliza do mal que infelizmente existe para fazer o bem florescer.

O filme apresenta algo neste sentido.


Klaus conta a história do egoísta carteiro Jesper que, para poder voltar a sua boa vida de milionário, precisa implementar o serviço postal na remota ilha de Smeerensburg.

Ao chegar na localidade, Jesper se depara com uma sociedade baseada na guerra e no rancor. O povo está divido em dois clãs que se odeiam e se enfrentam numa luta sem fim, o que faz com que as pessoas não tenham tempo para mais nada. Crianças não vão a escola e, claro, ninguém tem tempo para escrever cartas.

Para convencer as pessoas a escrever e poder voltar a sua vida mansa, Jesper desenvolve um plano que envolve o misterioso lenhador Klaus, as crianças e até a professora Alva que, por não ter crianças na escola, vende peixes para conseguir dinheiro para sair da cidade.

O plano de Jesper, motivado pelo seu egoísmo e interesse próprio, acaba movendo a cidade em um ciclo de boas ações verdadeiras que geram mais boas ações.


Neste sentido, a história acaba falando sobre como, mesmo existindo o mal, o bem pode ser vencedor. Além disso, fica muito evidente questões como senso de propósito, doação, partilha, trabalho em equipe, responsabilidade coletiva e outros que eu acredito que são frutos do “Espírito de Natal” e capazes de mudar nossa sociedade.

A história tem muitas reviravoltas, humor e momentos de aventura. Vale muito a pena assistir.

Assim que chegamos no meio do filme eu já queria escrever este texto, recomendando a animação.

Mas quando terminamos, descobri uma ação ainda mais fantástica que tem tudo a ver com a ideia do filme e com a responsabilidade coletiva que empresas também devem ter para melhorar o mundo:

A Netflix disponibilizou, gratuitamente, o filme Klaus para assinantes e não assinantes até amanhã (17 de novembro). Para assistir, basta acessar o link: netflix.com/klaus

Concluindo, eu recomendo muito este filme para todo mundo:

  • Para quem é de fé, é uma boa exemplificação de porque Deus permite que o mal exista.
  • Para quem não tem fé, é uma ótima demonstração de como as pessoas podem mudar o mundo quando trabalham juntas e uma completa o que falta na outra.
  • E para quem só gosta de um bom filme, é uma animação incrível de de muita qualidade

2 Comentários

  1. Obrigada pela a resenha e a indicação

    Por Maria Lúcia Almeida em 16 de novembro de 2019 às 20:32
  2. Eu quem agradeço pelo comentário, Lúcia! Espero que tenha gostado do filme

    Por Rodrigo Santos em 17 de novembro de 2019 às 14:30

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